terça-feira, 11 de junho de 2013

O livro sobre Zé Dirceu

A última Veja, que não leio desde sei lá quando, publica matéria de capa sobre o livro do seu editor, Otávio Cabral, tendo a vida de Zé Dirceu como mote. Mesmo para quem conheceu Zé Dirceu, é estarrecedor. Mas a informação mais importante para a política é o conflito dele com Lula. Para quem dirigiu o partido, esta informação não é nova. Mas até o momento, nunca havia sido contada com tais detalhes.
Não tive como deixar de comprar esta edição. Mesmo me arriscando a ter uma gastrite infernal.

2 comentários:

Tocando em Frente disse...

Interessante você desqualificar a revista mas dar valor ao livro, que foi escrito encomendado pela revista e atendendo tudo o que ela sempre maquinou sobre JD. O autor não se deu nem ao trabalho de identificar e nomear os entrevistados que comporam o teor do texto (mentiras sobre mentiras). Sua posstura é enigmática, quer se mostrar progressista e ao mesmo tempo demonstra embriagada em extase por segundos de exposição no JN. tal qual o post sobre a "biobrafia" do JD.

Rudá Ricci disse...

Não elogio o livro. Mas as passagens que li na revista são, não posso negar, esclarecedoras. Identifiquei várias situações que é de amplo conhecimento para quem foi dirigente. Não se trata de questão enigmática, mas de uma linha divisória que separa as posições públicas de quem adota ética de esquerda. Não sou alcaguete. No mais, sinto uma ponta de inveja ao citar minha aparição, de poucos segundos, no JN. Possivelmente é a primeira vez que me vê por lá. Eu sou fonte nacional da Globo na área de educação. Há anos. Minha família é composta por muitos jornalistas. Não me nego a dar entrevistas a nenhum órgão de imprensa, nem mesmo a Veja que não consigo ler pela forte inclinação ideológica, contrária à minha. Confesso que é um erro de minha parte, confundir a obrigação de leitura (sou cientista político) com minha crença ideológica.
Você apelou, caro, do começo ao fim, utilizando uma argumentação com muito adjetivo e pouco substantivo. Demonstra que está analisando fatos concretos com o estômago. Na política, não é bom agir com o estômago. O melhor é utilizar o cérebro.