A reunião das Entidades de Classe, realizada por iniciativa da ASPRA PM/BM, na manhã deste domingo discutiu o seguinte assunto: o diagnostico convergente é de que a orientação do Governo para as ações da Policia Militar está colocando em risco, desnecessariamente, os policiais, com grande risco de ineficácia das ações para a contenção da violência protagonizada pelos vândalos. Essas ações nada tem a ver com a manifestação legítima, pacífica e que, inclusive os militares em vários momentos protagonizaram como forma de pressionar o Governo por melhores condições de trabalho e salários. Portanto, legitima e ordeiramente, as entidades de classe sabem entender, compreender e apoiar qualquer manifestação popular. Na mesma linha, defendem a legitimidade da sociedade se manifestar, pacificamente, pois o exercício da cidadania é uma estratégia eficiente da sociedade apresentar suas reivindicações e pressionar o poder público. Mas as péssimas condições de trabalho dos policiais, a ação do Ministério Público no sentido de condenar antecipada e preventivamente a ação dos policiais, e, o alto índice de ferido nas manifestações de ontem, atribuída a falta de EPI, e armamento não letal, levaram os dirigentes a solicitar uma reunião de emergência com o Comando Geral da PMMG. O presidente da ASPRA, Cabo Bahia, foi o porta-voz das entidades junto ao comando, e, em contato com o Chefe do Estado Maior, Coronel Brito, solicitou a audiência. Após o encerramento da reunião, o comandante geral, Coronel Sant' Ana, comunicou a realização da audiência para amanhã [HOJE], às 10h, na Cidade Administrativa. "A melhor polícia do país não sucumbirá ao poder político. Somos profissionais e exigimos respeito", ressaltou Cabo Bahia. Amanhã, após a reunião, a ASPRA levará à todos, os próximos encaminhamentos e decisões. A Aspra está atenta, bem como seu corpo jurídico está à disposição dos associados para qualquer demanda.
No sábado, alguns batalhões se indignaram com o que denominaram de "abandono".
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