Há alguns metros da concentração, jovens produziam vários cartazes feitos com cartolina.
Logo em seguida, a bela cena que ilustra a abertura desta nota: uma pequena multidão, multicolorida, de todas as tribos. Bandeiras de centrais sindicais e muitos movimentos. Havia de tudo.
Havia crítica para todos os gostos. Incluindo Anastasia, Dilma, Renan, Sarney.
Venho criticando os que afirmam que existe uma manifestação fascista. Para quem vai até as concentrações, fica claro que são jovens sem formação política, extasiados pela "tomada das ruas". Uma das fotos que ilustra esta nota indica isto: um cartaz que critica esquerda e direita, que produz um trocadilho, mas não dá muito sentido prático.
Mais adiante, outro cartaz, sobre o mesmo tema, afirmando que as várias colorações ideológicas compõem a democracia.
Aqui em BH, ao menos na concentração, a fauna política era a mais heterogênea possível, de centrais sindicais ao grupinho gay que portava cartazes para lá de apimentados, chegando ao superbanner defendendo a descriminalização da maconha.
Havia de tudo.
Apenas dois breves incidentes me chamaram a atenção. A PM, que retirou de um manifestante vários fogos de artifício e uma jovem, que argumentava com um oficial (paciente, por sinal) que deveriam reconsiderar o impedimento da manifestação se aproximar do Mineirão. Estávamos no começo do elevado que levaria a passeata à Avenida Antônio Carlos. Muito distante, portanto, do Mineirão. Achei absolutamente desnecessário e contraproducente. Mas, era um direito da menina que quase implorava, quase gritava. Fazia parte da escola política que estes jovens estão cursando nestes dias de junho.
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