Às 16h00 de hoje, a Presidente Dilma Rousseff recebe os governadores para discutir melhorias nos serviços públicos. Será uma das raras oportunidades para quem governa o país deixar de fazer marola pré-eleitoral e se safar do banho de votos nulos e brancos que se avizinha.
É todo sistema partidário que está em jogo, levando uma surra ao menos todo santo dia de jogo da Copa das Confederações. Suas decisões podem diminuir a onda de formação de opinião que deve estar se formando a partir dos berros dos nossos meninos. Ou aumentar até um ponto ensurdecedor.
Confesso que não tenho nenhuma sinalização para ficar confiante. Esta geração de governantes, como já citei neste blog, parece absolutamente desconectada das ruas. Não se muda a forma de pensar de um dia para o outro. A esperança está depositada nos assessores e nos políticos mais experientes que, se não estão governando, deve estar se movimentando bastante nos últimos dias.
Termino esta notinha com uma breve ponderação.
Não há a mínima chance, até este momento, de Joaquim Barbosa ser candidato nas eleições de 2014. Aliás, outsider, nos últimos tempos, fez bonito no primeiro turno, mas levou uma surra na reta de chegada. As estruturas de campanha (marketing e apoiadores profissionais ao longo do território nacional) trabalharam intensamente para reverter a novidade de plantão. Marina, esta sim, está no páreo. Mas a diferença para Dilma, entre os manifestantes (nas pesquisas Datafolha e Inoovare), não é significativa, mesmo neste momento de calor intenso nas ruas. O que surpreende é como Campos e Aécio aparecem como traço. Mais uma vez. O que significa que a empatia e a memória política não os incorpora até aqui. Daí a importância da reunião desta tarde. Seu "Dia do Fico" ou do "Bye, bye, Brasil".
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