Nas eleições passadas o mote foram as privatizações. Agora, algo mais pueril: não cumpre mandato. Assim como no volei, que o saque marca um jogador que não tem boa recepção, o jogo do PT em São Paulo tenta marcar o candidato tucano. Sem variar o saque, a jogada já é até previsível, mas sempre dá resultado. Surpreendente, porque um político profissional já teria que ter criado pele curtida para aguentar a chibatada. Mas Serra, por algum motivo, acusa o golpe. E aí, como no jogo de volei, o saque vai se repetindo. Agora foi Lula. E Serra, infantilmente, cedeu, referindo-se à Haddad ("o importante não é ser novo, mas ter ideias novas"). A polarização, como é evidente, só facilita a vida do candidato de Lula.
O que intriga, portanto, não é o jogo de cartas marcadas dos petistas, mas os motivos que fazem Serra ceder a este jogo.
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