A diferença de Patrus para Lacerda é praticamente a mesma de Haddad para Serra/Russomanno (estes dois, em situação de empate técnico, segundo o IBOPE). Algo ao redor de 15%.
Os dois candidatos petistas têm, no programa eleitoral televisivo, seu principal trunfo, a partir do próximo dia 21. Cinco semanas de exposição, tendo Lula (e Dilma?) expostos como cabos eleitorais.
As duas campanhas apostam na nacionalização da campanha.
A situação de Patrus é mais dramática porque a polarização deve levar para encerramento do certame eleitoral logo no primeiro turno, ao contrário do que deve ocorrer em São Paulo, onde a disputa envolve vários candidatos competitivos.
No dia 10 de setembro, teremos clareza se a aposta na TV foi correta. Se foi, teremos uma chuva de papéis e ofensiva de rua dos petistas a partir daí, procurando reforçar a ideia de "virada". Se não foi, as campanhas continuarão em banho maria, até o final.
Portanto, assim como ocorre com o julgamento do mensalão no STF, melhor esperar até meados de setembro para se ter certeza. Antes, será exercício de futurologia.
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