Nenhum tema polêmico nacional (mensalão) ou local (ruptura do PSB-PT, orçamento participativo ou Escola Plural) foi objeto de confronto. Citavam e corriam como o diabo da cruz.
Ficaram na apresentação de propostas gerais (educação, saúde, habitação) de maneira protocolar. Tentaram demonstrar qual dos dois (Lacerda ou Patrus) atrairiam mais recursos para a capital.
Poderia afirmar que foi uma fase de estudos, se não conhecesse o perfil dos dois principais candidatos, pouco agressivos. Restará a Patrus, se deseja virar o jogo, apresentar um programa de TV mais contundente. Caso contrário, o clima de empate favorece Lacerda.
Um comentário:
Percebo que todos os candidatos, de quase todos os partidos, em campanha "prometem" indistintamente, sempre a mesma coisa: Saúde, Educação, Transportes, Segurança, etc. Mas, sabemos, até por constatação, que a coisa não é bem assim. Há partidos neoliberais, como o PSDB, por exemplo, que são contra os serviços públicos, que todos os serviços, privatizados, devem ser pagos. Isso poderia ficar mais claro para o eleitor se essa questão fosse colocada sob o ponto de vista de um projeto neoliberal contra um projeto republicano. Se não, essa promessa fica sendo enganosa e o eleitor acabar por votar no candidato, o voto personalístico. Portanto, acho que enquanto não se falar objetivamente em partidos, em plataformas, a coisa fica mesmo insossa, morna, sem o entusiasmo do eleitor.
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