terça-feira, 24 de julho de 2012

Governo começa a ceder para professores das federais

Um erro de iniciante. Depois de afirmar que a proposta que havia apresentado era definitiva, cedeu. Por medo da greve de outros funcionários públicos federais, em especial, dos portos (que estão ameaçando paralisação). Se entrarem em greve, as exportações/importações serão duramente afetadas e PIB cai para o porão.
Enfim, não houve planejamento para negociação. Isto é certo. Foi coisa de amador. Veja matéria da Folha:

A Folha apurou que os novos percentuais estão sendo finalizados e serão apresentados ainda nesta terça-feira aos grevistas em reunião marcada para as 17h. A data para a entrada em vigor dos novos pagamentos também será antecipada.Fontes que participam da negociação afirmam que a equipe técnica do Ministério do Planejamento reconheceu que determinadas categorias ficaram um pouco prejudicadas com o reajuste oferecido pelo governo na semana passada.
O governo vai sugerir que os novos pagamentos, antes previstos para o segundo semestre de 2013, devem passar a valer em março do próximo ano. Essa foi uma das demandas apresentadas pela Andifes (associação de reitores) em reunião com o ministro Aloizio Mercadante (Educação), na semana passada.
A proposta inicial do governo previa um reajuste com impacto de R$ 3,9 bilhões nos cofres públicos, diluídos entre os próximos três anos. Na ocasião, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) chegou a afirmar à Folha que a proposta era "definitiva".
O aumento concedido pelo governo priorizou os docentes com maior titulação --os professores no topo de carreira receberam reajuste de 40%.
Os docentes, entretanto, não concordaram com a oferta e decidiram manter a greve --atualmente, 57 das 59 universidades federais estão paralisadas. Eles alegam que, para muitas categorias, os índices apenas repõem a inflação do período e pedem ainda mudanças estruturais nos critérios de progressão na carreira.


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