Não conheço Fátima Bernardes. Mas ao afirmar que não está preocupada com os índices do IBOPE em relação ao seu novo programa e que vai aguardar três meses para avaliar o que estão produzindo, já se percebe o abismo entre linhas editoriais na Globo. A seriedade de Fátima lembra a seriedade de Mônica Waldvogel (e sua equipe, tendo Renato Sardenberg à frente).
É impressionante o espírito "pragmático" do outro lado da linha da mesma empresa. Sem qualquer apuro de conteúdo, Fantástico e as dezenas de tentativas de Xuxa são de doer a alma. Aliás, a entrevista de Rosane Collor empatou, no índice do IBOPE, com a revelação das mazelas de Xuxa: 24 pontos. Daí vem a "genialidade" do pauteiro do Fantástico: o que fazer para atingir índices de audiência que garantem sei lá o quê. Porque o nome deste pauteiro não será lembrado nunca pelo que contribuiu para o jornalismo. Mas tem gente que só pensa em passar pela vida. Deixar marca, imagino, deve ser, para eles, coisa de Zorro.
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