No caminho, alguns passageiros do ônibus 9501 tentaram entender a movimentação incomum dentro do ônibus, mas poucos reconheceram o candidato petista
Apesar dos quarenta minutos de viagem, o candidatou sentou em um dos bancos da condução e não conversou com nenhum dos passageiros. Após entrar no veículo com seu bilhete único, ele trocou apenas algumas palavras com a sua candidata a vice, Nádia Campeão (PCdoB-SP), e com a imprensa. Além de integrantes da equipe de campanha, o ex-ministro da Educação foi acompanhado, durante todo o trajeto, por um segurança.
Questionado sobre a última vez em que havia usado transporte público, Haddad respondeu que tem mais costume de pegar o metrô, já que mora próximo ao metrô Paraíso. "Peguei (ônibus) recentemente, pego muito metrô também. Moro do lado da estação Paraíso há vinte anos. Não tenho nenhuma dificuldade", afirmou.
No caminho, alguns passageiros do ônibus 9501 tentaram entender a movimentação incomum dentro do ônibus, mas poucos reconheceram o candidato petista. Quando informados de que era por conta do candidato do Lula, jovens disseram que iriam votar na senadora Marta Suplicy, mesmo sem ela ter se candidatado.
Depois de desembarcar no terminal, Haddad andou por algumas das ruas principais e cumprimentou comerciantes. Na maioria das vezes recorreu à mesma abordagem que tem usado em agendas de campanha: "Prazer, sou candidato do PT à prefeitura de São Paulo. Conto com você".
Sua mulher, Ana Estela Haddad, se juntou ao candidato depois que a caminhada já havia começado. "Seguramente, essa foi a mais animada e talvez a melhor caminhada que fizemos", afirmou o candidato ao fim
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