Ao contrário das pequenas tropas dos gorilas, os chimpanzés formam comunidades de dezenas de indivíduos. Em grupos tão grandes, a força física deixa de ser a qualidade fundamental dos dominantes; por mais forte que um indivíduo seja, jamais poderá enfrentar sozinho uma coalizão formada contra ele. Diferentemente dos orangotangos e gorilas, o chimpanzé dominante não é necessariamente o mais forte, é aquele capaz de estabelecer alianças mais poderosas. A luta pelo poder, nesse caso, faz emergir a política como instrumento de dominância. Por exemplo, quando morre o dominante, e sua sucessão é disputada por dois ou três machos com hierarquia mal definida entre eles, é comum vê-los subir nas árvores e atirar as frutas mais apreciadas para o resto do bando, no chão. Uma vez eleitos para o posto de comando, jamais repetirão o gesto demagógico.
domingo, 22 de julho de 2012
A corrupção política vem dos chimpanzés
De tempos em tempos, reproduzo esta história neste blog. Em época de eleição é ainda mais conveniente. Trata-se do processo de sucessão no comando dos bandos de chimpanzés. A passagem abaixo encontra-se no livro de Drauzio Varella, "Macacos" (Publifolha):
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Não sei onde eu já vi está cena!
Postar um comentário