domingo, 8 de julho de 2012

Campanha em BH deve ficar próximo de 100 milhões de reais

Foram registradas 1.152 candidaturas ao posto de vereador na capital mineira. 
Algumas matérias de jornal, como a assinada por Bertha Maakaroun no jornal Estado de Minas (que levou o título "Campanha para vereador deve ficar 141% mais cara em 2012", publicada em 3 de outubro do ano passado), sustentam que os candidatos vitoriosos (os 41 que serão eleitos) gastarão 300 mil reais, cada. 
Assim,  somente os eleitos somariam mais de 12 milhões de reais. Se arbitrarmos uma média de 50 mil reais para o restante dos postulantes, totalizaríamos 77 milhões de reais gastos até o pleito de outubro. 
É bem provável que o custo seja maior que esta projeção inicial, visto que os escândalos envolvendo a atual legislatura (como tentativa de aumento de 61% do salário dos vereadores ou gasto exorbitante com gasolina) devem diminuir a margem de certeza de reeleição dos atuais vereadores. Outro fator que deve aumentar os custos é a polarização acirrada entre PT e PSDB, numa prévia de 2014. A campanha, como todos já sabem, já se nacionalizou, incluindo o envolvimento de marketeiros, como João Santana, pelo PT, além dos caciques peso-pesados como Lula, Dilma Rousseff e Aécio Neves. Um alto risco de derrota que pode ser reequilibrado com uma boa bancada. 
Trata-se de uma campanha de tempo curto, aproximadamente dois meses. O gasto maior se dá com cabos eleitorais. 

5 comentários:

Unknown disse...

Parte 1: Politiamente Intrigante e provocante um artigo que só há uma maneira de comentá-lo e é o que vou tentar, distrincha´-lo, mais a frente, acompanhando o raciocínio do Andante Mosso, ou será, do Maurício Dias, ou, Maurício Dias Andante Mosso?
Maurício Dias ô Mosso asssim nos deixa num vai e vem com este artigo, que nos faz pensar quase com um nó no raciocínio. Primeiro na dinâmica da política brasileira. De uma maneira mais abrangente e sencacionalmente inteligente com um título fenomenalmente realista "Pós-Lulismo" de Andante Mosso? e ou, Maurício Dias? Mais um enígma.
Parte 2 :Além de mostrar o quão eclética são nossas alianças e candidaturas. Valia completá-la citanto as alianças entre Lula e Maluf e Tarso Genro apoiando Manuela Dávila. Só para dar um toque especial na miscelânia eleitoral brasileira. De qualidade nunca vista dantes, as alianças, mas quanto aos políticos a maioria, porque alguns nem todos concordam.
De qualquer forma vamos lá, destrinchar o artigo, enumerando-o em primeiro, segundo, terceiro..., o era Pós-Lulismo. Que poderia ser até; Brilhante era pós-Lula, do Andante Mosso aí, o Maurício Dias.

Parte 3: Primeiro: Eduardo Campos apesar do padrinho político Miguél Arráes é fenômeno eleitoral até o momento. Lá para suas bandas, talvez com a candidatura a vice-presidência se torne pelas de cá também. Quanto à compromisso vai depender naturalmente das alianças em seu estado. Não creio que a não aliança com o PT e só com Dilma, seja por definição pessoal.
Mas com isso Dilma Roussef tartarugantemente pôe um pé aqui e outro acolá com a paciência de Jó. Sob os pítacos "assesoria" de Lula, Tarso Genro, Celso Amorim e José Dirceu entre outros.
Parte 4: Quando certo, o passo de tartaruga, acertado está e fica, quando errado, arrumada a casa e sai, mas em vôo rápido de falcão-peregrino, o animal ais veloz do mundo capaz de atingir 320 km/h em um vôo (interessante). E assim, ela, a Águia, digo, Dilma Roussef, vem nos conquistando confiança. Por merecimento. Pós-Lulismo.
Segundo: Aécio Neves formar alianças com oposições ao PSDB nacional é comum, de sua natureza esquerdista, de berço. Se junto ao PT, PSB, PC do B, PSOL ou outros partidos de esquerda não é novidade, e Marcio Lacerda (PSB) pode ser considerado uma surpresa como político, também fenômeno como tal.

Unknown disse...

Parte (2) 5: Mas voltando ao Aécio Neves, isso acompanha o raciocínio e forma de fazer política naturalmente com quem se entende, ou se entendem. Em também natureza esquerdista, que o são, na formação de Alianças, o Lula e o Aécio Neves. Demorando historicamente para ambos e o Brasil caminharem de mãos juntas. Este é um pós-Lulismo mais para ensinar o próprio PT de MG aproveitando Aécio Neves como exemplo, de como se faz política.
Parte 6: Terceiro: Garotinho e Cesar Maia de inimizade histórica tempos atrás, unem os filhos para disputarem a prefeitura do RJ. Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho. Pós-Lulismo mais explícito de todos.
Quarto: Prefeito Incolor, pulo.
Quinto: Golpe de mestre, um gênio estudando passo a passo dos três poderes e principalmente do STJ em suas naturais mudanças de ministros por tempo de serviço para a aposentadoria. Nomeados pelo presidente metódicamente para que por anos os seus nomeados presidam a casa. Pós-Lulismo.

Parte 7: Sexto: Impasses com sindicatos de quaisquer categorias, até federais, antes mesmo da primeira rodada de negociação Lula já mata a xarada. Ganhou todas até hoje e nem sempre à favor da classe trabalhadora. E continua idolatrado pela maioria dos sindicatos e sindicalistas. Pós-Lula.
Parte 8: Sétimo: Cruz e espada, mais uma caixa de benefício privada como Funprev. Um tanto mais blindada, fechada, estilo dos seus beneficiários é militarmente tocada, a toque de caixa (forma de tambor). Não há o que se mexer a não ser os orgãos fiscalizadores federais competentes. Se estiver legal, fica, senão, responderão como qualquer outro na justiça. E Lula não precisa entrar diretamente nesta briga porque não é sua função, como também se desgastar políticamente, atôa. Pós-Lulismo.

Parte 9: Concluindo: Pós-Lulismo, ou, Lula, é: Uma criação. Primeiramente de Deus, seus pais, dele próprio, de um projeto político ambicioso de esquerda, o PT, liderado por homens como Apolonio de Carvalho, Mário Pedrosa, Antônio Cândido, Sérgio Holanda de Buarque, Plínio Arruda, Zé DIrceu, Jair Meneguelli, Rui Falcão, José Genoíno, Tarso Genro, RIcardo Berzoini, Marco Aurélio Garcia, José Eduardo Dutra entre outros famosos membros, e ex-membros, porque muitos migraram para outros partidos de esquerda como o PSOL.
José da Mota.
P.S. Fica esperto Ciro Gomes porque da próxima se houver, terá muito o que levar para Harvard.

Rudá Ricci disse...

José da Mota,
Não entendi muito bem sua mensagem. Aécio não é esquerdista. Para se sincero, nem Lula. O que você quer dizer com este termo? O alinhamento dos partidos na campanha de BH é novidade na medida em que eles tentavam se confundir. Agora sabemos quem estará com Aécio em 2014 e quem estará com o lulismo. Ao menos em MG.

Unknown disse...

Caro amigo Ruda Ricci este comentário foi feito para um artigo da carta capital e por um lapso não deixei claro que o mesmo servia para o seu artigo também, como motivo de reflexão para o quão eclética se tornou nossa política em alianças.
Quanto à MG, é que dentro do comentário Pós-Lulismo na revista citada ele menciona a aliança costurada entre Aécio e Márcio Lacerda que na eleição anterior fez aliança com o PT.
Na verdade eu vim enumerando de acordo com cada detalhe que o autor do artigo ia dando às alianças e acontecimentos políticos que descrevia.
Deixando claro em meu comentário que Aécio, Tancredo, Itamar entre outros políticos mineiros sempre tiveram o hábito de fazer alianças com partidos oposicionistas aos seus. E que o PT radicalizou no início de sua fundação neste pré-requisito para se ganhar eleição e pagou caro por isso. Tanto que tal mudança, quebra desse radicalismo é atribuído ao LULA. Enquanto o PT mineiro insistiu e ainda a me ver, insisti em radicalizar nas alianças.
Grato por sua intervenção, forte abraço fraterno e sucesso.
José da Mota

Unknown disse...

Complementando creio que o principal de sua pergunta-afirmação. Aécio não é esquerdista. A esquerda mineira nasceu de homens como Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, José de Alencar e Itamar Franco entre outros que já fizeram a passagem ou ainda estão entre nós. O PSDB foi uma opção de esquerda para dar espaço a políticos de esquerda que haviam sido colocado de lado principalmente pelo MDB após a aprovação da lei de pluripartidarismo brasileiro. O esquerdismo de Aécio Neves vem de berço, por isso por mais que o PSDB tome outros rumos, à direita, é nítido que a maioria de suas posições não têm nada a ver com o político Aécio Neves e inclusive, com a maioria dos PSDBistas mineiros. Porque mineiro é educado e naturalmente diplomático. E fazer política aliando-se a adversários é prática comum. Que o PT a princípio aboliu tanto aqui como em todo o Brasil.
Abraços.
José da Mota.