Bom momento para negociar com o governo federal. Patina para tentar conter a marcha a ré da economia nacional e abre a caixinha de bondades. Mas não quando o assunto é Previdência. Mesmo pressionado pelas centrais sindicais, a equipe econômica continua piorar o fator previdenciário, aquele expediente criado em 2000 para conter as aposentadorias precoces. Em outras palavras, quem decidir se aposentar mais cedo, recebe, pelo fator previdenciário, um benefício menor. O fator é demolidor: homem que decidir se aposentar com 55 anos e tendo contribuído 35 anos, tem seu benefício reduzido em 30%.
Dilma, e sua equipe draconiana, quer votar este tema em agosto, início da campanha eleitoral para valer, lembremos. Afirmam que desejam corrigir "alguma injustiça". Mas voltam a citar que a expectativa de vida continua subindo, superior a 73 anos. Em outras palavras, que elevar a idade mínima para alguém se aposentar. Já discutem até uma fórmula móvel, somando idade com tempo de contribuição que seria ajustada na medida em que a expectativa de vida dos brasileiros se alterasse.
Enfim, aquele sonho de Marx de diminuir o tempo de trabalho necessário a partir do desenvolvimento tecnológico virou cultura inútil.
2 comentários:
É a tal da aposentadoria pós morte. De acordo com dados do Censo 2010 a média de vida do brasileiro é de 73,4 anos. Querem inventar o aposentado desencarnado.
É a hora da pressão.Mas quem botará pressão? As centrais sindicais?A minoria parlamentar?O povo sairá às ruas? A aposentadoria dos parlamentares está garantida, creio eu. Eu não votei na Dilma sapatão e em nenhum desses que ai estão.
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