A entrevista de Martin Carnoy, economista de Stanford na Folha de hoje é uma paulada. Ataca de frente a formação dos professores brasileiros (inclusive de escolas particulares) que, segundo ele, não sabem ensinar, adotam livros didáticos muito difíceis e ataca a mudança constante de professores que saltam de escola em escola. Fica perplexo com o excesso de faltas dos professores brasileiros.
Em meio ao tiroteio, apresenta algumas soluções. Cita o exemplo de Costa Rica, que adota escola em tempo integral com um mesmo professor (das 8h às 12h e das 14h às 16h30, sendo que a tarde os alunos assistem até sessão de TV por 40 minutos). Cita, ainda, a experiência do Chile onde professores avaliam as aulas (filmadas) de colegas de outras escolas da mesma rede.
A Folha pede para ele avaliar o sistema de premiação de professores (a agenda dos secretários estaduais de educação desta terra de Macunaíma) e Carnoy faz uma excelente ponderação. Cita a Carolina do Sul, nos EUA, onde o sistema foi adotado e obteve algum resultado de melhoria de desempenho dos alunos, no início. Logo bateu no teto e acabou por abandonar esta proposta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário