terça-feira, 11 de agosto de 2009

A imprensa tupiniquim se partidarizou de vez


A emergência da nova classe média no Brasil escanteou a grande imprensa como formadora de opinião de massas. Os jornais perderam poder político que sempre tiveram (basta lembrarmos seu papel em várias crises contemporâneas, de Vargas a Jango, de Sarney a Collor). Basta contatar alguns ex-editores para sentir a frustração e mágoa. Mas o uso do cachimbo entorta a boca.
Nunca havia presenciado na minha vida tantos jornalistas que adotaram uma nítida linha editorial partidarizada. Miriam Leitão, Merval Pereira, Paulo Henrique Amorim, a lista é imensa de jornalistas que se filiam à defesa de um ou outro bloco partidário. Parece diminuir o espaço para idendependência editorial.

2 comentários:

Unknown disse...

Ruda nessa vc tem razão. Infelizmente. Mas o PHA pelo menos defende esse país dessa doença chamada "herança colonial" da grande mídia.

Rudá Ricci disse...

Toninho,
Acho que o Paulo Henrique Amorim criou o PPHA, o Partido do Paulo Henrique Amorim. Ele joga para a platéia. Uma vez, ouvi do João Batista Natali, da Folha, que existem jornalistas que trabalham a notícia e jornalistas que se fazem notícia. Sinceramente, acho que PHA faz de tudo para ele ser a notícia. Como o Dimenstein, por exemplo.