O PMDB rompeu, oficialmente, ontem, com o governo de Jaques Wagner. A aliança PT/PMDB foi responsável pela derrota do esquema até então hegemônico de ACM no Estado. O motivo real é a disputa é a sucessão ao governo estadual de 2010. O PMDB tem peso no interior da Bahia. O problema é que o PP, que também compõe a coalizão de governo de Wagner, discutia, ontem à noite, uma possível ruptura. No interior do PT, várias correntes internas se movimentam, em especial, as nâo hegemônicas. No meio rural, a criação de uma Secretaria da Agricultura Familiar é tratada como moeda de troca com algumas ongs e correntes minoritárias do PT.
Em suma: a saída do PMDB do governo estadual petista da Bahia abriu a temporada de caça. Wagner, desde sua eleição, era cotado pelo lulismo como uma espéce de embaixador petista no nordeste. Recentemente, com a notícia do adoecimento de Dilma Rousseff, seu nome foi apontado como possível pré-candidato à sucessão de Lula.
O PMDB deve entregar os cargos que possui: Indústria e Comércio, Infraestrutura e Junta Comercial (dirigida pelo pai de Geddel, Ministro da Integração Nacional e pré-candidato a governador do PMDB na Bahia).
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