Repercutiu, e muito, a "visita" de Dilma Rousseff à Pernambuco. O recado foi dado e a guerra está aberta. Alguns afirmavam que a ruptura se daria em setembro. Parece que foi antecipada, como tudo em relação à esta campanha de 2014. Também ouvi que Lula continua tentando costurar acordo PSB/PMDB/Chapa lulista 2014. Parece que não está conseguindo conter o dique.
O fato é que Dilma se preocupa com a candidatura de Campos. Publiquei, em nota anterior a esta, a crise do biodiesel no Brasil. São Paulo é o principal produtor, mas Alagoas, Pernambuco e Paraíba lideram no nordeste, nesta ordem, de onde poderia ocorrer alguma articulação anti-lulista.
Ainda imagino que o problema não será 2014, mas 2015 em diante, mesmo com reeleição assegurada. O PMDB avançará sobre o governo e Campos será a cara nova que poderá se inserir numa terceira via que, de tempos em tempos, aparece no primeiro turno de eleições importantes (com Marina, em 2010 e Russomanno, no ano passado). A força de um Campos vitaminado (se conseguir se aliar com Marina e sua Rede, aumenta ainda mais seu poder de convencimento) sobre a base lulista poderá produzir nuvens escuras a partir de 2015.
Portanto, o problema não está vinculado apenas à eleição de 2014. Pode ser apenas o começo.
Um comentário:
O PT, em nome da governabilidade, transformou a política em um balcão de negócios.
Já está na hora de parar com isso. Estamos caminhando para um caminho sem volta, infelizmente.
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