Na verdade, antes mesmo desta descoberta, a produção de etanol da mamona já teria cedido lugar para a velha cana-de-açúcar, velha de guerra, que também destronou o álcool de mandioca que foi originalmente pensado quando da elaboração do Proálcool, em meados dos anos 1970.
A revista Piauí de março (n. 78) nos brinda com um belo artigo elaborado por Consuelo Dieguez. Ali, ficamos sabendo que apenas 40% das das 400 usinas de álcool do Brasil têm condições de sobreviver; 18% já quebraram. A matéria cita um estudo elaborado pelo Itaú BBA, de agosto de 2012, assinado por Alexandre Enrico Figliolino. A ilustração desta nota indica como o preço pago ao produtor é, hoje, inferior ao custo de produção (linhas azul e amarela). O gráfico apresentado a seguir indica a queda, a partir de 2011, do percentual de veículos da frota flex que utilizam etanol.
Finalmente, o custo do arrendamento (o preço da terra está num crescente):
Imagino que já tenha ficado nítido que este setor empresarial não está lá muito contente.
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