Perdemos o posto de 6a economia mundial. Menos de 1% de crescimento do PIB em 2012. O crescimento médio da gestão Dilma até 2012 foi de 1,8%. Segundo a consultoria MB Associados, é o pior resultado do país desde o governo Collor.
Alguns analistas disseram que este é o fruto da turbinada no consumo realizada no último ano do governo Lula. A revista Carta Capital aprofundou o tema. Muitos especialistas entrevistados sugerem que estamos numa transição, entre o crescimento pelo consumo para o crescimento pelo investimento. Paulo Francini, diretor de economia da FIESP, aponta cinco medidas do governo que foram corretas, mas que podem não dar no resultado esperado por termos perdido elos da cadeia produtiva para outros países (aliás, ficamos sabendo esta semana que que a China lidera fusões e aquisições no Brasil, principalmente a partir de 2009, chegando a 16% do total de operações). As cinco medidas que ele destaca são: corte da taxa SELIC, taxa de câmbio em 2 reais; desoneração de tributos, maior capacidade financeira do BNDES e redução de custo da energia. Só a desvalorização do real muda toda lógica de organização empresarial. Para piorar, o cenário mundial não é dos mais favoráveis para aguçar os ânimos.
Enfim, se estabilizamos a economia pelo consumo, não fizemos o dever de casa para ingressar em cadeias produtivas globais. Perdemos espaço para os asiáticos em infraestrutura de telecomunicações (incluindo as móveis), PCs, computadores portáteis, tevês de plasma e LCD, câmeras digitais e componentes eletrônicos.
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