sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Serra, um candidato difícil

Na minha vida, tive o desprazer de coordenar uma ou outra campanha cujo candidato era difícil de carregar. Foram poucos, mas o peso é desesperador. Sua leitura crítica é percebida como sabotagem, sugestões para mudar o rumo são percebidas como derrotismo e assim vai.
Serra me dá a impressão de ser este tipo de candidato pesado, marrento, que não soma.
Vejam o caso da entrevista que concedeu, hoje, à Folha de São Paulo.
Ao ser questionado sobre a altíssima rejeição (46%) que não para de subir, sugeriu como causa a polarização com o PT. Poderia ser mais desastroso? Simplesmente jogou água no moinho adversário. Em seguida, contesta os dados da pesquisa e a metodologia dos institutos que captaram o aumento do índice de rejeição ao seu nome.
Isoladamente, são declarações que parecem de um candidato que já joga a toalha. E, sejamos sinceros, o candidato petista não é alguém muito mais simpático que Serra. Por este motivo, registro meu comentário.


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