Fui convidado, outro dia, para uma harmonização organizada pela Decanter e a vinícola chilena Caliterra. O enólogo chileno, Rodrigo, foi extremamente simpático. Serviu um belo Sauvignon Blanc (Tributo, uma escala abaixo do Cenit) e partiu para um Malbec, explicando a diferença entre o Malbec argentino (mais aberto, que harmoniza com uma boa parrilla) e o chileno, mais fechado.
Mas o ponto alto foi o Cenit 2006.
A Caliterra é uma parceria entre chilenos e norte-americanos e está situada no vale Colchagua, no sudoeste em relação à Santiago. O Cenit (ou zênite) é justamente seu ponto mais alto entre os vinhos que produz. Trata-se de um corte com 53% de Cabernet Sauvignon, 27% de Malbec (aquele chileno que citei antes) e 20% de Petit Verdot (um blend), amadurecido em carvalho novo.
O vinho é fantástico. O preço está às alturas (desculpe o trocadilho): vendido a 250 reais a garrafa. Vale.
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