sábado, 15 de setembro de 2012

Arquidiocese de São Paulo entra na campanha eleitoral

NOTA DE REPÚDIO DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO

NOTA DE REPÚDIO
O “Pastor” Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB), do candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russumano, partido que é manifestadamente ligado à Igreja Universal, publicou no seu Blog, em um site vinculado ao portal da Record, uma série de ataques à Igreja Católica (“Qual o futuro da educação no Brasil?”  http://noticias.r7.com/blogs/marcos-pereira/2011/05/18/qual-o-futuro-da-educacao-no-brasil/ )
Numa clara demonstração de destempero, ele atribui à Igreja o tal “kit gay” do governo e se coloca totalmente contra o ensino religioso nas escolas, esquecendo-se que o “Acordo Brasil-Santa Sé” poderá ser interpretado a favor de todas as religiões. E não se impõe a ninguém, sendo a matrícula de livre escolha.
Qual seria o motivo para ataques tão gratuitos, infundados e ridículos à Igreja Católica em tempo de Campanha Eleitoral? Lamentavelmente, se já fomentam discórdia, ataques e ofensas, sem o Poder, o que esperar, se o conquistarem, mesmo parcialmente, pelo voto? É pra pensar!

Levou tempo e custou caro o retorno do Brasil à normalidade democrática. Vidas foram ceifadas até que os direitos mais elementares negados pelo regime militar fossem novamente respeitados.

Entre esses direitos, a reconquista do direito de expressão, de manifestação do pensamento, foi a mais festejada. Por isso mesmo, esse direito figura hoje entre os que mais são proclamados e defendidos. Até mesmo quando se ouvem ou se lêem posicionamentos ridículos, confusos, desrespeitosos e sem fundamento algum, como os de Marcos Pereira. Ele se pavoneia gritando um currículo invejável, como se isso lhe desse o direito de falar inverdades, para não dizer bobagens.

Deliciem-se os que gostam de perder tempo com as elocubrações fantasiosas de Marcos Pereira. Atribuir o malfadado “Kit Gay” e os males da educação no Brasil à Igreja Católica não faz nenhum sentido e cheira a intolerância religiosa, que nunca foi e nem deverá ser alimentada ou incentivada. Atribuir esses males à influência do Vaticano é um disparate tão grotesco que, sendo verdade o tão propalado currículo, o dono dele deve ter passado por um devaneio.

No seu destempero, Marcos Pereira vai mais longe, criticando o ensino religioso nas escolas, embora se afirme “Pastor”. Ele se bate contra a ditadura das minorias e nega o direito da maioria católica, que paga impostos e quer uma educação integral para seus filhos, educação intelectual, moral e religiosa.Queira ou não o nobre “jurista”, os católicos somam mais de 60% da população brasileira (dados do IBGE 2010).

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