Conversei, hoje, com um dos profissionais mais preparados que
conheço em técnicas de coach e comunicação política. Ele participou da equipe
que acompanhou o governador Agnelo na sua preparação para o depoimento na CPI.
Este profissional estava, obviamente, muito satisfeito e confidenciou que a
base técnica da preparação foi a gestalt. Teceu comentários sobre o conceito de
transponabilidade. Em outras palavras, citou o conceito que, resumidamente,
seria a de que os elementos que compõem um objeto são inferiores à forma geral
pelo qual se apresenta. Uma palavra evoca imagens e várias propriedades que
compõe o todo.
Em suma, Agnelo é
conhecido por não olhar nos olhos e sentir certa dificuldade para se expressar
e concluir uma frase. Os técnicos trabalharam, durante 15 dias, estes elementos
para construir uma imagem sólida ao final. A frase da deputada Íris de Araújo, quase
ao final do depoimento, quando disse que a diferença para o depoimento de
Perillo para o de Agnelo é que o governador do DF expôs, por vezes, sua
indignação e emoção, são elementos básicos desta preparação.
Política, no
século XXI, é coisa de profissionais.
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