Ontem, tivemos duas notícias coerentes entre si.
A Comissão de Ética do Senado aprovou o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) que pede a cassação de Demóstenes Torres por falta de decoro parlamentar. Agora, o relatório vai para a Comissão de Constitucionalidade e Justiça (CCJ) e, de lá, para o plenário do Senado. Após o envio do relatório para a CCJ, o presidente da comissão, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), terá de aguardar um prazo de cinco sessões plenárias antes de colocar em votação a constitucionalidade do relatório aprovado no Conselho de Ética.
Na mesma toada, o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, afirmou ontem que tem até sexta-feira para concluir seu trabalho. A decisão de usar todo o prazo deverá provocar um atraso de cinco dias no julgamento, adiando seu início do dia 1º de agosto para o dia 6. Assim, todo processo previsto para esta semana (liberação do processo para publicação, dois dias para a notificação do Ministério Público e dos 38 réus, mais 48 horas para o início do julgamento) ficou para depois do recesso do Judiciário.
Os dois casos tem algo em comum, em relação à velocidade do processo: não tão rápido que pareça alguma intenção de punição; nem tão lento, que pareça alguma intenção de auxílio aos réus.
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