domingo, 24 de abril de 2011

Crise na Bolívia

O modelo chavista vem fazendo água. Recuando, ainda que lentamente. Vejam a notícia abaixo, a respeito do governo Morales, o mais fiel aliado político do governo venezuelano.

Renata Giraldi, Agência Brasil, 14 de abril de 2011
Pelo nono dia consecutivo, o governo da Bolívia enfrenta mais um dia de protestos liderados por profissionais de várias categorias que reivindicam reajuste médio de salário de 15%. As manifestações tomaram conta das principais ruas de La Paz e em algumas delas objetos foram queimados em meio a gritos de guerra, bandeiras da Bolívia e cartazes com críticas ao presidente Evo Morales.
Em reação aos protestos, o governo convocou reuniões extraordinárias e chamou os manifestantes para o diálogo. Paralelamente, o ministro da Casa Civil da Presidência, Oscar Coca, assegurou que os manifestantes não correm risco de perder os empregos. Porém, Coca cobrou deles o fim das paralisações e o retorno ao trabalho. As informações são da agência estatal de notícias a ABI – Agência Boliviana de Informações. Há sete dias, professores, aposentados da zona rural, motoristas de transportes públicos e de caminhões, assim como funcionários do Conselho Nacional de Saúde, protestam na Bolívia. Para o ministro, alguns setores são essenciais e não podem aderir à greve. Segundo ele, o foco está nas reivindicações dos professores e dos funcionários da área de saúde. De acordo com Coca, os trabalhadores da indústria e da mineração retornaram ao trabalho. Ainda hoje, Coca se reúne com dirigentes da Central Obrera Boliviana (COB) – a central sindical de trabalhadores da Bolívia – para avaliar as reivindicações e buscar um acordo.”O governo enviou nota para os dirigentes do COB para retomar o diálogo”, disse o ministro.
Ao longo dos últimos dias, os protestos geraram embates entre manifestantes e policiais. O ministro da Casa Civil da Presidência, Oscar Coca, lamentou o que chamou de “vandalismo” e “ameaças” à ordem. Coca condenou a coordenação das manifestações que é da Central Obrera Boliviana (COB). Segundo ele, ontem (14), na reunião com o governo, os sindicalistas não se dispuseram a buscar o fim do impasse.
Desde a semana passada, professores, aposentados da zona rural, motoristas de transportes públicos e caminhões, assim como funcionários do Conselho Nacional de Saúde protestam na Bolívia. Para o ministro, alguns setores são essenciais e não podem aderir à greve. Os profissionais exigem reajuste médio de 15%, mas o governo Morales sinalizou com 10% para os salários das áreas de educação, saúde, das Forças Armadas e dos policiais. Na conversa com a central dos trabalhadores, Coca lembrou que um aumento mais elevado nos salários afetará o déficit fiscal deste ano, que deve ficar em 4,5%.
As informações são da Agência Boliviana de Informações (ABI). O ministro, que comanda as negociações com a central de trabalhadores, disse que o foco está nas reivindicações dos professores e dos funcionários do setor de saúde. De acordo com Coca, os trabalhadores das áreas da indústria e de mineração retornaram ao trabalho.

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