quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sobre Lula, o filme


Fui assistir "Lula, o filho do Brasil". Como obra de arte, é muito conservador e mediano. Mas não foi feito com esta intenção. A primeira parte do filme acelera muito a história de vida de Lula, o que não gera muita empatia. A única passagem interessante é quando ele retoma o emprego numa indústria e se alegra enormemente. Sei o quanto esta situação é realmente importante para um operário do ABC, que tem orgulho de ser metalúrgico, faz parte de sua dignidade. Mas é a partir do envolvimento sindical de Lula que o filme melhora, incluindo a trilha sonora, que empolga, aos poucos. O final do filme é uma obra de marketing, reproduzindo a fala da mãe de Lula (para "teimar", sempre), o filme da posse de Lula como Presidente, seguido por fotos da sua infância e uma música nordestina. Nada é gratuito. Uma obra política declarada.
A situação que passa para o anedotário pessoal é que no momento que mostrava a cena da mãe de Lula sendo internada, o cinema do shopping Diamond (de BH) ficou no breu. Deu pane no projetor e demoraram uns 15 minutos para reiniciar a projeção.

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