O Correio da Cidadania publica artigo de Fernando Silva ("Hora de decisão na esquerda socialista") que revela o legado de cisões e rupturas eternas da esquerda brasileira e, principalmente, a dificuldade em se tornar popular. Fernando Silva é membro do Diretório Nacional do PSOL, partido recém criado e que já conta com disputas acirradas entre pequenas correntes internas.
Neste artigo, o autor sugere o imenso erro do PSOL em negociar a aliança com Marina Silva e lista os argumentos que provariam o erro:
1) Marina não rompeu com a política econômica do governo Lula. Não por acaso filiou-se ao PV, que está na base de sustentação do governo federal e de governos estaduais tucanos e "democratas", além de declarar que considera positivo o modelo econômico e que Lula tenha dado continuidade ao que FHC começou.
2) Não por acaso também, levou para o PV um grupo de capitalistas e articula um deles como vice, mostrando para onde estava direcionada sua política de ampliação.
3) E vamos combinar que não há discurso ético que sobreviva à convivência na mesma sigla com membros da família Sarney (um dos mandatários da legenda verde).
Fernando admite que "o tempo perdido pode custar caro à manutenção e ampliação de um espaço que por obrigação caberia ao PSOL aglutinar em torno de uma alternativa de verdade à polarização Dilma-Serra".
O tom indica o ânimo de uma esquerda mais e mais acantonada.
Um comentário:
Esta questão com a família Sarney é curiosa. Não qoe o Zequinha sarney seja necessariamente muito diferente do resto do clã, mas supõe uma inexorável relaçaõ de semelhança entre parentes que não necessariamente é verdade.
Há que se lembrar que a Deputada Luciana Genro é filha do atual ministro da justiça e nem por isto é "malfalada" pelos seus partidário, pelo menso não publicamente, que se saiba.
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