Por algum motivo que espero compreender antes de minha morte, recebo regularmente artigos do escritor e ex-tesoureiro Delúbio Soares. É a felicidade batendo na minha caixa postal da internet, de tempos em tempos. O blog do companheiro é de uma candura que chega a provocar olhos marejados. Sim, porque ao clicar no link para ler a contribuição de Delúbio ao mundo das letras, somos direcionados para o seu blog. Logo de cara, companheiro Delúbio nos convida a enviar fotos, músicas e poesias para o blog. Abaixo, publica fotos de sua família. Mais abaixo, do lado direito, apresenta o "jornal do Delúbio". Ao lado esquerdo, a "Revista Delúbio", onde figura sua foto emoldurada por uma faixa cujo laço é a estrela do PT. Comovente. Algum malicioso poderia imaginar que a foto tem algo de oficial, uma pose meio presidencial. Mas seria de uma maldade sem igual na história recente da política (eu escrevi política? Acho que foi ato falho) do país. Gente... tem artigo sobre a passagem de ano que apresenta a singela frase: "“O último dia do ano não é o último dia do tempo. (…) O último dia do tempo não é o último dia de...".
Se alguém liderar uma campanha para levá-lo à Academia Brasileira de Letras, basta me enviar mais um dos emails pedindo meu apoio. Delúbio tem o endereço eletrônico.
2 comentários:
O pior tipo de desonestidade, Rudá, é a desonestidade intelectual. A frase "o último dia do ano não é o último dia do tempo" (...) é um verso de Drummond, e o artigo de Delúbio Soares deixa isso claro. Sua pretensa ironia se perde na falta de seriedade de do que escreveu.Fui ao blog do Delúbio, no qual você vê "candura". Não ví candura, mas é mais sério que o seu.
Ruy,
Dificilmente algum blog será tão sério quanto o do Delúbio. É até covardia você fazer esta comparação.
Quanto à desonestidade.... deixa prá lá!
Conheço Delúbio de perto, Ruy. Acho que já dá para você compreender, não? Mas se desejar, eu faço um desenho para explicar.
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