quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ceará


Retornei, ontem à noite, de Fortaleza. Há uma comoção geral com o assassinato da menina de cinco anos, Alanis Maria de Oliveira. O assassino foi quase linchado ao ser transferido da cadeia onde estava encarcerado.
O tema do abuso de crianças e adolescentes parece ser forte no Ceará. Há um caso gravíssimo envolvendo uma rede de farmácias que está sendo investigada porque teria sido palco de assassinatos seguidos de adolescentes infratores (e adultos, também). Existe uma acusação desta rede ter contratado uma espécie de esquadrão da morte, uma milícia privada, para dar cabo de assaltantes. É um caso que está sendo investigado.
Mas há muita coisa boa por lá. Falei para a equipe do CEDECA Ceará, o centro de defesa dos direitos da criança e adolescente. Conheço de perto este CEDECA e o de São Paulo, o CEDECA Interlagos. Deixa qualquer militante pela ampliação dos direitos sociais feliz da vida: muitos jovens, engajados, que se mesclam com lideranças experientes e comprometidas. As sedes dos CEDECAs são um primor, bem cuidadas, bonitas, extremamente agradáveis. E são referência local. A equipe é procurada para tudo, até para aconselhar sobre o futuro dos filhos. Um exemplo.

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