1. Conflito geracional e de ideário
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Jovens (ao redor de 25 anos) das manifestações
de junho se revelaram o oposto da nova geração de gestores públicos (Fernando
Haddad, Marcio Lacerda, Eduardo Paes, Dilma, ACM Neto, Eduardo Campos, Sérgio
Cabral, entre outros).
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A nova geração de gestores públicos se inspira
em práticas empresariais e não fazem política, não sabem negociar ou mediar
conflitos. Os jovens das manifestações de junho ignoram o campo institucional e rejeitam a política como profissão. Contudo, se convergem na dificuldade para pensar o Estado e as instituições públicas já que valorizam a lógica privada (dos círculos de intimidade, comunitários ou empresariais).
2. Aparente refluxo dissimula impacto e expectativas
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Analistas, Exército, PMs e Políticos aguardam
manifestações maiores durante Copa do Mundo 2014.
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Ocupações de Câmara Municipais e Prefeituras ao
longo do país revelaram conexão entre lideranças. As videoconferências (ou hangouts) passaram a ser um instrumento de comunicação entre jovens que lideraram as manifestações de junho, incluindo os de outros países (como Turquia, EUA e Espanha).
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Pesquisas de intenção de voto e grau de
confiança em instituições indicam forte impacto das manifestações de junho sobre opinião pública.
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Violência (inicialmente nomeada de vandalismo) parece ter sido incorporada como
elemento constitutivo das manifestações.
3. Duas visões de mundo em conflito: modelo século XX e
modelo século XXI
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