quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Crise profunda no governo mineiro

Depois do PT, agora é a vez do PSDB viver seu inferno astral. Não bastasse a onda de denúncias envolvendo tucanos paulistas e mineiros, ou a desidratação gradual da candidatura de Aécio Neves, agora vem a penúria orçamentária, às vésperas das eleições. 


O governo mineiro contingenciou o orçamento de todas secretarias. A única diretriz é pagamento de funcionários. Todos contratos estão em suspenso. Só sobrevivem na íntegra os convênios com órgãos federais ou um ou outro projeto de cooperação internacional.
O mais interessante é que alguns "comentaristas políticos" da imprensa mineira afirmavam que a redução de secretarias anunciada pelo governador Antonio Anastasia era uma ofensiva para criar constrangimento ao governo federal. O governador mineiro nem de longe citou esta possibilidade, mas há sempre aqueles que querem ser mais realistas que o rei. 
Mesmo com a reação do PDT e outros partidos da base aliada, os tais "analistas" continuaram batendo na mesma tecla.
A questão não é política. Trata-se de imensa dificuldade de caixa. Ponto.
Os amigos "analistas" de Minas Gerais deviam visitar os secretários, diretores e gerentes do governo mineiro. Uma chegadinha na Cidade Administrativa seria suficiente para constatar o desânimo geral, quase desespero. 
O governo está paralisado. 
Mas tem gente que mesmo assim jura de pé junto que se trata de estratégia política. 

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