O governo mineiro contingenciou o orçamento de todas secretarias. A única diretriz é pagamento de funcionários. Todos contratos estão em suspenso. Só sobrevivem na íntegra os convênios com órgãos federais ou um ou outro projeto de cooperação internacional.
O mais interessante é que alguns "comentaristas políticos" da imprensa mineira afirmavam que a redução de secretarias anunciada pelo governador Antonio Anastasia era uma ofensiva para criar constrangimento ao governo federal. O governador mineiro nem de longe citou esta possibilidade, mas há sempre aqueles que querem ser mais realistas que o rei.
Mesmo com a reação do PDT e outros partidos da base aliada, os tais "analistas" continuaram batendo na mesma tecla.
A questão não é política. Trata-se de imensa dificuldade de caixa. Ponto.
Os amigos "analistas" de Minas Gerais deviam visitar os secretários, diretores e gerentes do governo mineiro. Uma chegadinha na Cidade Administrativa seria suficiente para constatar o desânimo geral, quase desespero.
O governo está paralisado.
Mas tem gente que mesmo assim jura de pé junto que se trata de estratégia política.
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