domingo, 11 de agosto de 2013

Começa a fritura de Aécio Neves no PSDB

A matéria que reproduzo abaixo, publicada na UOL, indica o movimento lento e gradual de fritura da candidatura de Aécio Neves à Presidência da República em seu próprio partido. Os tucanos paulistas já revelavam grande indisposição para apoiar sua candidatura. Agora, o tucano paranaense Álvaro Dias, também senador como Aécio, sugere que o partido deveria ter realizado prévias internas ao invés de endossar automaticamente o pleito do tucano mineiro.
É de se esperar que mais tucanos se manifestem no mesmo sentido daqui por diante. Afinal, a queda de intenção de votos de Dilma Rousseff não foi ocupada pela oposição mais estruturada organização no país, mas apenas por Marina Silva, que até o momento não tem partido e não possui qualquer estrutura organizacional mínima, o que faz de sua candidatura uma incógnita.
O PSDB, a continuar alimentando sua crise interna, pode enfrentar seu pior momento justamente num período em que parecia que a popularidade do lulismo finalmente cedia, após anos de penúria para as oposições.
As manifestações de junho, afinal, parecem ter deixado todos reis nus. Não apenas a situação, mas os caciques de oposição parecem falar para si, indicando que a crise de representação política é extremamente grave.

Para senador tucano, PSDB se precipitou na escolha de Aécio Neves

CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse neste domingo (11) que o PSDB se precipitou ao lançar a candidatura de Aécio Neves à Presidência da República em vez de realizar prévias para escolha.
Ao comentar a última pesquisa Datafolha --em que Aécio registra queda de quatro pontos percentuais--, Dias afirmou que o desgaste poderia ser evitado caso o PSDB se dedicasse a uma campanha de filiação seguida por disputa interna para escolha do candidato.

Segundo ele, a organização de uma prévia aplacaria o mal estar do ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), reduzindo os rumores de que ele deixará o PSDB.
"A especulação de que Serra vai sair só provoca instabilidade. Não soubemos aproveitar o tempo. Em vez de dividir o partido, deveríamos promover a unidade", afirmou Álvaro Dias.

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