Ainda no capítulo "crise geral no Brasil", os Estados aparecem como mais uma vítima da desaceleração econômica e concentração do orçamento público.
O gráfico ao lado, publicado pela Folha, indica a dimensão desta crise a partir dos cortes realizados recentemente pelos governos estaduais. Percebam que São Paulo não figura dentre os maiores cortes. Alagoas, Paraíba e Tocantins já ultrapassaram o limite de despesas definido pela lei de responsabilidade fiscal.
O limite prudencial de gasto com pessoal já foi ultrapassado, ainda, por Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Sergipe. Santa Catarina ingressou neste rol macabro no final do semestre passado. O Sindireceita alerta, há anos, que o discurso do descontrole com gastos com servidor público não se sustenta à luz dos dados (ver estudo de 2012: AQUI ). Contudo, a questão central é o que significa este limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Folha e Estadão (veja, abaixo, o gráfico publicado no Estadão no último domingo) noticiam o descontrole mas não analisam o mérito deste limite. Afinal, a falta de médicos se combate de que maneira? Privatizando a saúde pública?
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