segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sobre a China

Estou lendo o livro de Henry Kissinger que havia comprado para ler nas férias. Uma leitura leve e muito interessante. Kissinger abusa de sua experiência elogo no começo nos confidencia que já viajou mais de 50 vezes à China, sendo a primeira vez, ainda no governo Nixon (1971). Nos confidencia com um blague: teria viajado "como alto funcionário, como portador de recados e como acadêmico".


Kissinger e Mao Tsetung em 1973
O livro oferece um bom panorama sobre a segunda potência mundial: do confucionismo à Arte da Guerra; da Guerra do Ópio ao projeto Wei Yuan; da revolução de Mao ao Grande Salto Adiante; do fim da Era Mao à guerra no Vietnã, até chegar no novo milênio. 
À exemplo de Samuel Huntington, Kissinger é outro ícone da diplomacia norte-americana que não consegue conter o discurso xenófobo, que alguns brasileiros denominam de realismo. Tanto que mesmo num livro em que o objetivo é discorrer sobre outro país, a pena do autor desliza para a auto-promoção, como afirmar singelamente que o excepcionalismo americano é missionário e que sua obrigação é disseminar seus valores (para fazer contraponto ao excepcionalismo chinês, que seria cultural). 
Ao longo da leitura, comentarei neste blog algumas passagens. 

Um comentário:

AngelMira disse...

Na próxima segunda-feira, dia 23/01, o Milênio entrevista um dos mais importantes diplomatas do século XX, Henry Kissinger, às 23h30, na Globo News.