O livro oferece um bom panorama sobre a segunda potência mundial: do confucionismo à Arte da Guerra; da Guerra do Ópio ao projeto Wei Yuan; da revolução de Mao ao Grande Salto Adiante; do fim da Era Mao à guerra no Vietnã, até chegar no novo milênio.
À exemplo de Samuel Huntington, Kissinger é outro ícone da diplomacia norte-americana que não consegue conter o discurso xenófobo, que alguns brasileiros denominam de realismo. Tanto que mesmo num livro em que o objetivo é discorrer sobre outro país, a pena do autor desliza para a auto-promoção, como afirmar singelamente que o excepcionalismo americano é missionário e que sua obrigação é disseminar seus valores (para fazer contraponto ao excepcionalismo chinês, que seria cultural).
Ao longo da leitura, comentarei neste blog algumas passagens.
Um comentário:
Na próxima segunda-feira, dia 23/01, o Milênio entrevista um dos mais importantes diplomatas do século XX, Henry Kissinger, às 23h30, na Globo News.
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