segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Crise toma conta do PSDB

Tem algo de muito errado no front dos tucanos. Vejam as duas notícias que circularam neste início de semana:


Do Brasil Econômico:

Com 11,6 milhões de eleitores, o estado é hoje o principal foco de dor de cabeça para o projeto de poder dos tucanos em 2014. O melhor retrato da crise é a disputa feroz travada pela sigla em torno da escolha do candidato à prefeitura do Rio em 2012. O deputado federal Otávio Leite e a vereadora Andreia Gouvêa se apresentaram como pré-candidatos. "Estou há 19 anos no PSDB e sempre fiz trabalho de base. Meu nome flui naturalmente", diz Leite. Já os interlocutores de Andreia reclamam que o deputado quer impor seu nome justamente porque controla o diretório local tucano. A crise foi parar em Brasília. Depois de ameaçar deixar o partido, a vereadora foi até o Congresso para uma conversa olho no olho com o deputado Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB, e o senador mineiro Aécio Neves, pré-candidato à presidência em 2014. Até o fechamento da edição, a reportagem não conseguiu localizar Andreia, mas uma interlocutora dela resume bem o tom da conversa.
Do Blog do Noblat:

Governo apura sociedade de filho de FHC na rádio Disney

Elvira Lobato, Folha de S.Paulo
Ministro diz ter recebido informação de que grupo dos EUA comanda emissora. Paulo Henrique Cardoso não quis comentar o assunto, e o grupo americano afirma que o responsável é brasileiro
Ministério das Comunicações investiga se o grupo americano Disney ABC - um dos maiores conglomerados de entretenimento do mundo - controla ilegalmente a rádio Itapema FM, de São Paulo, que usa o nome fantasia de "Rádio Disney".
A emissora pertence a Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, em sociedade com a Disney. Oficialmente, Paulo tem 71% da emissora, e a Disney estaria dentro do limite de 30% de participação estrangeira permitido pela Constituição.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o envolvimento do filho do ex-presidente não influenciou na investigação.
Procurado pela Folha, Paulo Henrique não quis dar entrevista, e delegou à Disney esclarecer sobre a gestão. O grupo disse que o comando da emissora é nacional.

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