Acabo de ler o livro “O COFRE DO DR. RUI”, de Tom Cardoso, publicado em agosto deste ano pela Civilização Brasileira. É possível duas análises distintas sobre o livro. De um laod, um claro oportunismo editorial. Tanto que na capa aparece a famosa foto de Dilma Rousseff quando fichada no DOPS. O autor escreve de maneira didática e instigante. Do outro lado, uma capacidade literária de retratar com maestria um único ato. O livro é muito interessante. Trata do roubo do cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros pela VAR-Palmares. O cofre continha 2,5 milhões de dólares da "caixinha do Adhemar", o Caixa 2 do homem que "roubava, mas fazia".
A história é ainda mais surpreendente porque o cofre foi delatado por Gustavo, filho da dona da casa em que se encontrava o tesouro, uma mansão situada em Santa Tereza, no Rio de Janeiro, residência da irmã do "Dr. Rui" ou Ana Capriglione, amante do governador paulista. O inusitado não termina por aí. Um gerente do Bradesco aceitou trocar todos o dinheiro por moeda nacional e pagava acima do câmbio. Carlos Araujo, ex-marido de Dilma Rousseff afirma que levaram três dias para trocar todo o dinheiro. Duas malas com milhares de cruzeiros novos foram guardados no apartamento de Carlos Araújo e Dilma, na Rua Barata Ribeiro.
Emoção garantida que dá um belo roteiro para o cinema.
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