A viagem de Dilma Rousseff aos EUA envolve a iniciativa mais ousada, até o momento, do governo brasileiro. E não se trata do discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, mas a reunião de ministros de finanças dos BRICS. Nesta reunião é possível que os BRICS decidam por um aporte de capital - a partir de compra de títulos dos países da zona do euro, os títulos emitidos pelo Fundo Europeu de Estabilização - à União Europeia. Trata-se de uma iniciativa arriscada para aumentar o cacife internacional do Brasil e aumentar a barganha para impor redução de subsídios agrícolas (lembremos que vivemos um momento de escassez de oferta internacional de carne, soja e milho) .
O Brasil possui 350 bilhões de reservas cambiais empregada em títulos do Tesouro dos EUA, de baixo risco.
Será uma iniciativa à "la Lula", de alto risco e ousadia.
Um comentário:
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