Chung-kuo significa reino central. É assim que a China se vê como receptor de investimentos produtivos externos. Simplesmente, não se entra sem moeda de troca. E moeda de troca é tecnologia. Sem isto, apenas indústrias de baixa tecnologia conseguem se firmar por algum tempo. A Embraer que o diga. Tentou produzir aviões mais sofisticados, como o ERJ-190, em Harbin. Aí o governo chinês bloqueou a autorização. A Presidente Dilma negociou e obteve a promessa de conseguir a autorização. Mas até agora, nem sombra. A Bombardier tentou de outra maneira. Fez acordo com a Commercial Aircraft Corp of China para produzir aviões de cabine estreita. Vai transferir tecnologia para a empresa chinesa. O objetivo, contudo, é criar uma rede de relacionamentos e ganhar outra fatia do mercado: ferrovias.
Parece muito estranho? Pois se acostume. É a China.
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