PT e PSDB são os partidos dominantes do sistema partidário em termos eleitorais e programáticos. PMDB se associa a esta elite partidária em apenas um quesito: o poderio eleitoral.
A partir daí, tínhamos até então partidos que gravitavam ao redor dos dois partidos dominantes.
Mas 2012 pode alterar esta lógica. Ao menos é o que esperam PSD (de Kassab), PDT, PSB e PCdoB. Este partidos insinuam ações próprias. PSB e PCdoB selaram aliança eleitoral em Contagem (PCdoB na cabeça - com Carlin Moura - e PSB de vice - com Tilden Santiago) e Porto Alegre (com Manuela D´Avila na cabeça de chapa). Em Belo Horizonte, também selaram acordo eleitoral.
PDT e PSD, por seu turno, parecem procurar caminhos próprios, oscilando entre os dois partidos dominantes.
As intenções são distintas entre os partidos até então satélites.
PCdoB teve uma performance modesta nas eleições municipais passadas: não chegou a eleger 40 prefeitos e a grande maioria dos eleitos se concentra na Bahia.
Já PSB e PDT possuem dez vezes mais prefeitos eleitos. PDT possui superioridade 43 prefeitos sobre o PSB (diferença equivalente ao número de prefeitos do PCdoB).
Já comentei neste blog que até o momento, o governo federal liberou mais recursos (emendas parlamentares) para prefeitos do PT, PMDB e PSB. Deputados pedetistas foram menos contemplados que deputados democratas.
Talvez, os dados que apresento sejam a senha para prevermos o que ocorre nos bastidores da política e identificarmos as motivações que definem a estratégia eleitoral de 2012.
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