O sinal se fecha e os carros param. Aparece um rapaz com mochila nas costas. Para à frente dos carros e tira a mochila. Começa a dobrar a blusa. Primeiro um braço. Lentamente. Depois, o outro. Eu e minha irmã comentamos que naquela velocidade, o sinal abriria e ele ainda estaria se debatendo com a blusa. De repente, ele olha para os carros e abre um sorriso. Faz um sinal que nos enganou e sai gargalhando. Eu e minha irmã nos olhamos. Em silêncio. Fomos ludibriados.
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