sábado, 12 de maio de 2012

Dia das Mães (na bronca)


Nunca entendi muito bem essas efemérides. Sei que elas criam uma cadência na vida, além do evidente apelo comercial. As igrejas inauguraram esta demarcação no calendário dos mortais. Mas não consigo engolir. Esta história de Dia das Mães é muito para minha cabeça. Ligo toda semana para ela. Várias vezes, mesmo estando mais de 800 km distante. Quando ligo, não é para pedir favor. Ligo porque me lembro dela.
Para piorar, no Dia das Mães vem à memória o texto mais infeliz do Mário Quintana, que começa com
"Mãe...São três letras apenas. As desse nome bendito: Também o céu tem três letras. E nelas cabe o infinito." 
Ladeira abaixo.

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