Mas a inadimplência aumentou no último período e o governo jogou pesado pela queda das taxas de juros ofertadas aos vorazes cidadãos brasileiros.
Na esteira deste sentimento de bem-estar geral e irrestrito, vinha o sentimento de Brasil Grande. 6o PIB mundial, caminhando para o 5o, já estampava o orgulho tupiniquim. Eu mesmo não conseguia perceber grandes movimentações que impusessem obstáculos a esta trajetória, a despeito da profunda crise européia que impactava negativamente as importações chinesas (Europa é grande comprador de produtos manufaturados chineses que, por seu turno, importa commodities do Brasil).
Mas aí, somaram-se as crises do Hemisfério Norte com a maneira pouco ousada de ser do governo federal.
Política é risco, mas esta não é a praia (eu insisto em dizer) da Presidente Dilma.
Os investimentos federais caíram, segundo a Folha, no primeiro quadrimestre deste ano em 5,5%. Afetaram os gastos com novas obras públicas, compras de equipamentos e bens permanentes em relação ao mesmo período do ano passado, que já havia sido considerado fraco. O valor caiu de R$ 11,1 bilhões em 2011 para R$ 10,5 bilhões.
Se o crescimento do PIB ficar abaixo de 3% neste ano, ao invés de subir, o Brasil cairá no ranking dos PIBs mundiais. A chiadeira vai ser braba.
E somente no final do primeiro semestre de 2013 saberemos se a prudência será salva pela entrada dos recursos do Pré-Sal.
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