Vamos ao texto da proposta de lançamento da candidatura de José Alencar em aliança com o PT:
A Coordenação do Movimento Coerência Petista informa:
1) Levamos à aprovação do Diretório Estadual, que ora encerra suas atividades, antes do PED, texto que foi aprovado por unanimidade da instância dirigente e que firmava a convicção de que o PT tem estatura política e legitimidade para ter candidatura própria ao governo de Minas e unifcar a base do governo Lula no estado. Sem que isso representasse qualquer forma de imposição aos possíveis aliados.
2) Posteriormente, em vários pronunciamentos, declaramos nosso apoio ao nome de Patrus Ananias, como o melhor nome no PT, para cumprir essa tarefa. Os critérios para tal indicação eram vários: é o melhor nome para unificar o PT; é o que melhor representa o lastro de apoio ao governo Lula no Brasil e em Minas (as políticas sociais); é o que melhor dialoga com partidos aliados, notadamente o PMDB, o PCdoB e o PRB, destacando aí a figura do vice-presidente José Alencar; dentro do PT, é o nome que melhor sustentaria a campanha da pré-candidata Dilma Rousseff, exatamente por aquela dimensão social especificada e por ser aquele nome que mais unifica o PT e que tem melhores condições de unifcar a base aliada em Minas.
3) Mantemos a convicção de que o PT deve ter um nome para a apresentar respeitosamente aos aliados, deve considerar as opiniões desses aliados e deve construir, junto com o DN, com a própria Dilma e com a liderança do presidente Lula, a melhor tática eleitoral no estado de Minas Gerais; além, disso reafirmamos o nome de Patrus Ananias como a melhor alternativa.
4) Registramos que o nome petista pode ser indicado por consenso, ou como resultado de um belo espetáculo de democracia e participação da base, com o instituto das prévias estatutárias; aliás, no recente PED ficou claro que há um forte equilíbrio de forças no partido em Minas e que as bases das chapas e das candidaturas a presidente não se alinhavam automaticamente a essa ou àquela pré-candidatura ao governo estadual (havendo, inclusive, documento assinado que prova isso). Ou seja, o PED não foi uma procuração ou cheque assinado em branco para quem quer que seja.
5)Este é o quadro interno do PT: muito equilíbrio e, infelizmente, muita tensão em face de questionamentos e argumentos de recursos sobre a votação em dezenas de municípios.
6) Configurado o quadro interno dos partidos, sobretudo do PT e PMDB, passamos aos momentos decisivos da construção da tática eleitoral. Ainda nesse quadro, Aécio Neves retira nome para a presidência da República, age para consolidar o vice Anastasia como o nome de seu "grupo", manifesta sua plena integração à campanha nacional do PSDB (sepultando as veleidades da reedição do "Lulécio" trasmutando-se, primeiro no suposto "Pimentécio", depois no "Dilmazia").
7) Além disso, aparece agora o nome do vice-presidente José Alencar, ou como alternativa para o senado ou para o governo de Minas, na condição de "militante de honra do PT". Este é o fato novo do processo pré-eleitoral. E o PT deve considerá-lo como a máxima seriedade. José Alencar merece muito mais que homenagens abstratas. Pode, inclusive, "merecer" a tarefa de unificar a base do governo Lula em Minas.
8) O movimento Coerência Petista, fará uma reunião estadual no dia 06 de fevereiro de 2010, em hora e local ainda a serem definidos, para aprofundar o debate sobre esse novo quadro político e consolidar seus posicionamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário