sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O debate interno no PSOL


Martiniano Cavalcante, do PSOL, publicou artigo (REFLEXÕES SOBRE O PRIMEIRO DEBATE ENTRE OS PRÉ-CANDIDATOS DO PSOL) que indica as divergências internas no seu partido. Segundo ele, o debate sobre o programa e campanha presidencial (entre ele, Plínio de Arruda Sampaio e Babá) "mostrou que a discussão recém iniciada se dá em torno de concepções contrapostas numa frontal oposição entre dois campos." A partir daí, destaca o que considera "uma grande ameaça representada pelos que propõem um perfil de campanha acentuadamente propagandista e doutrinária". Um debate que já envolveu a quase totalidade dos partidos de esquerda no Brasil. Convenhamos que não há muita novidade. Cavalcante destaca o possível isolamento político que se avizinha. Mas o PSOL já não vive tal isolamento?
Em seu artigo, faz uma advertência dramática: "a idéia de uma campanha que busque deliberadamente “chocar” a opinião pública, contrasta com o esforço de Plínio para se mostrar simpático e cordato."
E termina com a também conhecida "sopa de letrinhas":
"Reafirmo a minha convicção de que a Direção do PSOL encaminhou a política correta para o assunto. Dirigentes da APS, MES, ENLACE, PODER POPULAR e independentes que foram responsáveis pela condução daquela política não foram em nenhum momento derrotados pela base. Ao contrário, conduziram o Partido, deixando-o em posição privilegiada para disputar o voto e a simpatia dos setores de massa, mais conscientes, que são atraídos pela candidatura de Marina Silva."

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