Alguns jornalistas procuram ridicularizar a projeção internacional do Brasil (como já fizeram com o vaticínio de Lula que a crise internacional seria uma marola no Brasil). Mas os fatos vão se avolumando nesta direção. Veja esta:
Cinquenta presos políticos cubanos, integrantes do grupo dos 75, condenados em 2003, pediram neste domingo ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que interceda por sua libertação, durante a visita que realizará na próxima semana à Ilha. "Ao sabermos de sua próxima visita a Cuba (...) dirigimo-nos ao Senhor para solicitar que, nas conversações mantidas com os máximos representantes do governo cubano, contemple nossa situação" e "advogue por nossa libertação", pedem a Lula os presos políticos, em carta divulgada em Havana. Solicitam, ainda, que "se interesse pelo prisioneiro de consciência Miguel Zapata Tamayo, que realiza desde dezembro uma greve de fome" e "apresenta, hoje, má condição de saúde".
No documento, assinado por 50 dos 75 dissidentes condenados a penas de até 28 anos de cárcere - 53 ainda permanecem na prisão - dizem que Lula "seria um magnífico interlocutor para defender junto ao governo cubano a realização de reformas nos setores econômico, político e social, exigidas com urgência".
É uma nítida mudança de posicionamento. E não se trata do primeiro contato de Lula com os dirigentes cubanos.
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