domingo, 28 de fevereiro de 2010
São Paulo 2: os novos compositores paulistanos
A revista da Folha de hoje (circulação restrita)faz um balanço da nova geração de compositores paulistanos que seguem a trilha de Adoniran Barbosa, Premeditando o Breque e chega em Arrigo Barnabé. Um estilo muito próprio e narrativo da cidade de pedra. A matéria da revista é muito bem humorada e revela o lado negro e de crítica ácida do paulistano, comparando com o auto-elogio da bossa nova carioca.
Vou reproduzir algumas letras:
Estação da Luz (de Peri Pane-Marcos Dávila):
Feche os olhos
ou ouvidos
As narinas
Todos os sentidos
Estação final
Diga adeus à sua vida
Depressão Periférica (de Kiko Dinucci):
Pra chegar no cnetro, eu gasto mais de 15 paus
Perua, trem, ônibus intermunicipal
Balada da Paulista (de Lulina, na foto):
Puta, meu, tipo, nossa,
cara então, puta, meu, tipo, nossa
cara, então puta, meu, tipo assim
tipo, puta, meu tipo, cara.
Cola na balada de sexta
Mõ legal
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