Benicio Del Toro ao lado de Anthony Hopkins é garantia de qualidade e filme com sacadas cerebrais. Mas este é entretenimento puro, com adiamento de seu lançamento por dois anos para refilmar algumas passagens inicialmente reprovadas. Interessante (sem grandes brilhos), com toque psicanalítico, conflito pai-filho, insinuações de desejos incestuosos com cores, digamos, mais animalescas. No clima, o diretor Joe Johnston limitou os efeitos digitais aos pés do lobisomem-Benicio Del Toro.
Rubens Ewald Filho massacrou o filme:
O resultado é francamente medíocre, com determinadas pretensões de roteiro (obviamente freudiano) e que insiste numa moral de história que finge ser profunda (ou seja, que dentro de todo homem, está adormecida uma besta assassina).
Caramba! Acho que daí vem a noção de que fazer crítica é espinafrar o criticado.
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