Ontem à noite assisti alguns jornais televisivos que elevavam o tom para criticar o atraso na indicação do ministro do STF que ocuparia a vaga deixada recentemente por Ayres Brito. Uma "analista" chegou a comentar que poderia ser um estratagema para adiar a leitura dos embargos declaratórios dos réus condenados no processo do mensalão.
Orquestração ou não, a Presidente Dilma acaba de indicar o nome: Luís Roberto Barroso. Será sabatinado pelo Senado nos próximos dias. Mas este advogado carioca, especialista em direito constitucional (que já foi cotado para ocupar uma cadeira no Supremo), já parece um emblema. Sua militância profissional é focada em temas sociais. Defendeu o ex-ativista político italiano Cesare Battisti, as uniões estáveis homoafetivas, as pesquisas com células-tronco embrionárias, a interrupção da gestação de fetos anencéfalos e a proibição do nepotismo. Em todos esses casos, as teses de Barroso saíram vitoriosas.
Desta vez, parece que o nome foi pensado com mais cuidado... político.
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