A divulgação pelo IBGE (hoje) do crescimento de 143% do acesso à internet entre brasileiros acima de 10 anos, entre 2005 e 2011, dá a dimensão da importância das redes sociais não apenas no acesso às informações, mas também no processo de formação de opinião. Contudo, este último aspecto merece atenção, porque não é de todo certo que a lógica das redes contribua para a formação de opinião de massas. Talvez, o conceito de opinião pública, tal como formulado ao longo do século passado, precise de revisão. A sociedade de massas vive um processo acelerado de fragmentação e formação de nichos ou ilhas de relacionamento e convivência.
É fato que 53% dos brasileiros ainda não ingressaram no mundo virtual.
O acesso maior envolveu a população com renda per capita entre três e cinco pisos salariais (entre 2.034 e 3.390 reais) e entre os que estão na faixa etária entre 15 e 17 anos. Quanto maior o nível de escolaridade, maior o acesso.
Enfim, vai se formando um processo muito específico de socialização que deve ganhar contornos mais nítidos entre cinco e dez anos, quando esses jovens estarão na curva ascendente de suas carreiras profissionais.
A questão, do ponto de vista sociológico, passa a ser: como será a engenharia societal a partir daí, se nossas instituições são todas baseadas em estruturas verticalizadas e rígidas (muitas vezes extremamente burocratizadas), típicas do pós-guerra?
Um comentário:
Sou internauta antes mesmo de existir internet, do tempo da bbs, vídeo texto, ás mudanças são sempre rápidas, mas o facebook, está mudando o comportamento dos internautas, o termo surfar na web é coisa do passado distante.
Antigamente, fazia a conexão, abria um site no navegador como ponto de partida da navegação pela web, minha página inicial sempre foi Yahoo, hoje em dia abre direto no face, e pronto, ai é só ficar clicando nos links, não existe mais navegação na web, navega-se só no face, dele, q eventualmente agente clica num link que nos remete a um endereço externo, mas sempre voltamos ao face, até terminar o dia.
Quanto a formação de opinião, o povo está usando web, até p/ ler jornal impresso, por outro lado o nível de ensino é péssimo, conjugado com informações fragmentadas, corruptas, tendenciosas, fica tudo muito complicado, onde vai parar tudo isto?
YouTube, google, wikipédia são fontes de consultas, informações, formação de opinião, e tem de tudo um pouco, de verdades, e fantasias, até delírios extremistas, no Brasil, outros países não é assim, não, onde os governos censuram a web como na China, no Paquistão, nos países árabes, especialmente Irã.
A história universal demonstra como o povo sempre foi usado, na conquista do poder, seja pela força, seja pelo voto popular, e com a web, vejo como estão sendo manipuladas ás opiniões (públicas), muito emblemático é o homofobia que é vítima o acusado disto o pastor Feliciano, como tiraram ele por vilão, como culpado de todas ás mazelas brasileiras, acabou no inimigo público número um, por isto, q tem gente q escreve, como fez a Xuxa por exemplo, como o Feliciano chegou onde chegou?? Como se Feliciano fosse o representante do capeta no Congresso brasileiro, quando ele perto do Sarney por exemplo, parece um escoteiro.
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